Eu estava transando com ela, em cima dela. Às vezes de quatro pra ela. De relance olho em volta e todos, uns 16 para ser par, pois todos estavam montados um no outro, todos transavam aos pares em colchões separados no chão, como fosse uma bagunça organizada.
Sinto o cheiro dela, ouço a voz dela. Abro a buceta dela com meus dedos, é pequena, menor do que imaginava. Antes de poder colocar minha língua, ela é quem me abre agora, mas apenas me abre.
Numa garagem agora, garagem desconhecida, fazendo tarefas que me parecem confortavelmente diárias. Vejo a bicicleta dele, aquela que ele me contou que usou na infância. Não resisto e me aproximo para andar com ela. Quando chego perto do portão da garagem, ele está passando na calçada. Eu sei que é ele, pelo tamanho, pelos cabelos grisalhos. Ele vê que há alguém em sua garagem, para e me cumprimenta. Eu fico vermelha e tento ajeitar meu vestido que está me sufocando um pouco, todo desajeitado. No meio da nossa conversa se aproxima um carro antigo. Conheço o motorista, mas não tenho certeza de quem seja.
No porão próxima a escada, está minha irmã, a mesma irmã da festa elegante, e todo o lugar parece com o salão da festa, mas agora é um porão, vazio onde só há iluminação perto da escada. Sinto uma vontade inexplicável de beijá-la, não como uma irmã, mas como uma mulher. Beijar ela ou a amiga dela que a pouco fora embora, tanto faz, quero beijar uma mulher. Disfarço pessimamente essa vontade quando ela me mostra fotos da "play" ou do que se passara naquele salão, ainda no mesmo dia, quando todos transavam organizadamente como ginástica. Realmente, as fotos na arruela mostram que minha Rainha Má na verdade era um holograma japonês.
que interessante...
ResponderExcluirCheio de símbolos!