segunda-feira, 30 de abril de 2012

Depois dela.


Depois dela.

Quando cheguei em casa o portão estrava destrancado. Ri por dentro lembrando o que The For Carnation sempre me lembra, quando entrava.

Abri a porta e entrei rapidamente, apesar do meu congelamento mental quando vi meu corset estendido numcabide bem a minha frente. O resto da casa escura, nada mais se ouvia além da primeira faixa do meu disco favorito.

Percebi o que eu tinha que fazer, percebi que tinha que ser rapida. Joguei minhas coisa no primeiro lugar que encontrei,tirei a roupa e corri pro banheiro. Apaguei a luz da sala, que estava acesa quando cheguei.

Corri pro banho, fui obrigada a passar pelo corredor para pegar a toalha no quintal. O vi no quarto, no computador, no escuro. Ainda tive que passar pelo nosso quarto para pegar mais coisas, estava iluminado de vermelho. Por isso que nao quis olhar além disso, e corri mais do que ja deveria.

Banho. A cada musica eu me desesperava mais, corria mais. Foi a primeira vez que não precisei de ajuda para vertir aquele corset sozinha. Não precisei ou simplesmente superei com desespero e pressa. Me penteando percebi que ja estava suando frio,mal terminara o banho. Ele veio pra sala, onde eu estava me penteando, corri para o banheiro e fiz barulho com a porta para mostrar que estava ainda me arrumando.

Somente quando terminei abri a porta. Para dizer que terminei. E agora? Vou para o quarto onde ele está, engatinhando? Vou direto para o quarto vermelho e enfrento o que e quem estiver lá dentro?

Pequei a faixinha que ele usa para me vendar, que estava comminhas roupas. Não fui até ele, me vendei e tateei a parede até o quarto vermelho. Fiquei sentada, esperando.

Ele entrou, me puxando pelo cabelo ele me pôs de pé, me deu um beijo e um abraço tão quentes, tão contrários ao esperado, e por isso tão e tão bem vindos... Somados a um caloroso "boa noite, cadelinha".

Me ajoelhou e fui sedenta e ainda temerosa direto ao seu ziper, apenas com o rosto.Posso fazer isso por provocação a mim mesma, à vontade de abrir sua calça com as mão e ter na boca todo o seu pau, não seria tão prazerosa se antes disso eu não o acariciasse com meu rosto, num gesto de carinho.

Ele o tirou pra fora e eu o chupei numa sede estranha, as minhas atitudes ainda eram grosseiras, o clima era diferente, era lindo, e era ligeiramente estranho, vindo do meu Amo. _ Está sentindo o gosto? - Ele perguntou enquanto eu o chupava. E então eu soube.

Desejávamos uma submissa, ele desejava, principalmente. Eu não queria saber dela aos poucos, pedi que me dissesse apenas quando eu sentisse o seu gosto... no pau dele. Então sim, ela tinha surgido. Mas eu realmente não senti seu gosto, ele colocou seus dedos na minha boca e deles eu senti o gosto dela... O que me aumentou ainda mais a sede de chupá-lo de chupar seus dedos, sugar com força, com vontade, enquanto ele dizia "E agora, sentiu o gosto? Você não queria isso? sentiu o gosto dela?" Eu queria sentir o gosto de uma buceta... Que não fosse a minha, somado ao sabor que meu Dono tem, então...

É inexplicável a mistura de sensações ali, eu perdida querendo saber como quando e onde acontecera, saber porque me avisara agora, mesmo lembrando que eu tinha pedido que assim fosse, e com isso me excitava mais.

Só de ouvir eu ficava com mais tesão, e por sentir seu gosto também, eu gemia alto, queria de uma vez um tapa bem dado, ou seu pau dentro de mim para amenizar aquele tesão intenso. Mas não, ele foi delicado com as mãos, e acho que foi mais delicado nessa noite, talvez por saber o que eu queria.

Ele se afastou, eu continuei ali, tentando organizar tesão, pensamentos, ideias, vontades, medo e curiosidade. Mandou que eu fosse até ele, segui sua voz e fui de quatro até a cadeira em que ele estava, onde me mandou sentar também, em cima dele. Eu rapidamente obedeci, minhas pernas tremiam quando eu levantei do chão e me despi...

Sentada em cima e de frente para ele, eu estava tão excitada que já nã o ouvia. Ele sabe disso, e fez questão de me dizer ao pé do ouvido "você queria, não é minha corninha? Que o teu Dono fodesse outra..." E eu só conseguia admitir que sim, como eu desejava que isso acontecesse...

Quando ele me colocou de quatro e me comeu, eu já tinha perdido as contas de quantos gozos eu tive até ali. Mas sei que ali foram mais tantos, e todos, desde o primeiro, sem permissão. Eu não estava ali, eu era PURO TESÃO. E de quatro tive multiplos, multiplos orgasmos ouvindo ele dizer: "goza, minha cadelinha, minha corninha, goza sem parar..." Me perguntou o que eu queria saber dela. Eu queria que ela contiuasse sendo a minha misteriosa "outra". Então não fiz perguntas obvias. Quantos anos ela tem? Qual a cor do cabelo dela? e dos olhos? Eu perguntava enquanto ele metia com força, me empurrando pra frente, mas segurava no meu cabelo, me montava como a um animal...

Ele Saiu de dentro de mim e me deixou lá, quente e ensopada... Foi saber do volume da musica, e quando voltou me mandou sentar na cadeira de pernas abertas. Antes de levantar eu arrumei a minha venda. Achei que agora ele me diria que ela nos observava, mas não.

Disse pra eu me preparar. Isso significa prender a repiração pra não fazer escâdalo com o que viesse. E me derramou cera, das velas que ja estavam lá antes de eu chegar. Não me tirou o tesão nenhum pouco, mas me fez voltar pra realidade e ao menos passar a ouvi-lo. Fez questão de começar pelos mamilos, espalhar pelos seios e barriga e ir descendo... Na dor, eu prendia a respiração, mas não poderia respirar tão forte depois porque apagaria a vela... E, como eu imaginei, mandou eu me preparar novamente. Dessa vez ia doer.



Derramou aos poucos a cera vermelha (que eu sabia que era vermelha, pois doía mais que a verde) na minha buceta que já pedia por isso. Com a dor eu tinha reflexos no meu corpo que me faziam pular na cadeira. Era engraçado, e perigoso, porque eu poderia me queimar. Eu não consegui não ficar ofegante ou não gemer, principalmente quando a cera escorria rapida pro meu grelo, e eu quase pedi que ele me colocasse algo na boca para eu não gritar. Eu pressionava minha nuca contra a cadeira, assim sem respirar e fazendo força para tanto, eu quase desmaiei, mais de uma vez e numa delas pedi para ele parar um momento. Ele parou, eu me desculpei, ele continuou...

Veio com e vela branca. Essas mesmas fininhas do dia a dia, elas são as piores, a cada pingo eu dava um pulo, eu queria rir com isso, realmente era engraçado, mas a graça se perdia na minha virilha, era uma dor insulportável, que eu adorei suportar... Mas teve momentos eu que desejei que minha buceta já estivesse coberta de cera, para que não pingasse aquela branca no meu grelo, e algumas vezes ela pingou, sim...

Ele bateu fotos, e filmou. No ápice do meu prazer, apenas o fogo aproximado da minha buceta me fazia querer gozar. Por isso ele deixou uma vela entre as minhas pernas, e eu gozei vezes ali, só com ocalor da vela, até apagá-la...




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