sábado, 22 de dezembro de 2012

Preto, Roxo e Verde


Foi muito rápido, e com muita coincidência. Três dias se passaram entre eu saber da existência dela e saber do gosto que ela tinha. Obviamente ela apareceu antes, mas não para mim.

Meu Amo disse: Ela vem aqui amanhã, ok? - Ok. Alguns problemas técnicos resolvidos, fomos buscá-la. Pelo que eu soube antes ela era mais velha que eu, não mais que meu Amo, com aniversários muito próximos eu e ela. Meu Amo até disse que isso poderia ser um problema, eu não achei que fosse, se ela seria tão chata quanto eu sou ela não seria (mais um) trauma pra mim, e eu não gostaria que fosse, comecei a me comportar como quem quer realmente que dê certo.

Quando a encontramos ela estava muito segura e muito tranquila. Mas isso eu só reparei depois de saber dos seus olhos verdes, claríssimos, e que ela carregava uma malinha, além da bolsa. Na conversa nos descobrimos trabalhando na mesma burocracia chata da Lei, mais uma coincidência interessante.

Chegamos, ofereci um café e ela disse amar café (+1 up)...
E enquanto meu Amo foi almoçar, ficamos assistindo Sexy Mannequin, filme que eu já tinha visto, mas que com certeza assistiria de novo e de novo... Ela adorou o filme e não se intimidava em dizer que gostava de tais posições ou tais ações do filme, e nisso fomos nos conhecendo em ações no BDSM.

Ela ainda não tinha experimentado nenhum dos lados, mas tinha muita gana por Dominar, tinha mania de mordidas e sua sina era encontrar alguém que tivesse a mesma "pegada" que ela, mas ainda submisso à sua vontade. Ok, anotado... Descobrimos que lemos o mesmo livro BDSM, inclusive emprestado pela mesma pessoa, e mais coincidências e mais afinidade e...

Meu Amo nos chamou, disse para nos prepararmos. Ela foi para o banheiro e eu continuei no quarto. Como ela tinha comentado que gostava de preto, eu usei preto, com trança indiana no cabelo. Sem me esquecer da lingerie verde pro meu Amo. Mas ela não viu meu vestido preto, já que quando entrei no quarto ela estava amarrada na cadeira e vendada. Meu Amo disse para eu voltar e esperar. Voltei e continuei assistindo os filmes da Maria Beauty que ainda passavam na TV. Foi muito mais simples esperar sem ter que pensar em nenhuma pira minha com outras pessoas na nossa sessão.

Ele entrou no quarto que eu estava, me vendou e me levou pra ela. Agora nenhuma das duas enxergava. Ele me colocou em cima dela e amarrou minhas mãos também. Começamos a nos beijar... E senti a vontade forte que vinha dela para chupar meu pescoço ou meu rosto, ou minha boca... E isso só me fez saber que eu também poderia mostrar o quanto eu estava com vontade de beijá-la também... Não demorei para beijar a boca dela, e poder beijar o pescoço dela, morder a orelha dela com muita vontade e ainda tendo de me preocupar com o peso que colocava no colo dela, amarrada.

Ela não se submeteu a venda dela por muito tempo. Logo que tirou, arrancou com os dentes meu vestido dos ombros e eu, já com uma mão solta, pude abrir meu sutiã pra ela, tirando o dela com os dentes logo em seguida. Ela me mordia forte e com vontade, mas que a essa altura eu já não sentia muita dor, sentia mais tesão e vontade de mordê-la também... Mordia seu pescoço, mordia seus mamilos, chupava um seio e o outro eu apertava na altura do meu tesão. Os gemidos eram incontroláveis e eu estava inconformada de estar colada com ela e não poder fazer mais que isso...

Meu Amo colocou entre as pernas dela o vibrador, que ela não tinha alcance por estar amarrada, mas eu tinha... Esfregava nela enquanto chupava seu pescoço, e como ela rebolava nele, sem sossegar, sem se render. Meu Amo soltou uma das mãos dela e ela logo tirou o vibrador da minha mão, para colocar entra as minhas pernas... Eu não estava aguentando muito mais, e continuava pensando no incômodo que meu peso poderia fazer sobre ela, me controlei muito pra não gozar, tentei tirar dela o vibrador, ela não deixava, quase uma briga, rs...

Quando finalmente fui solta e o vibrador foi tirado de nós, não pude evitar ir direto ao seu sexo, ela ainda vestida, ainda sim esfreguei meu rosto entre as suas pernas, convidava a ela sentir meus dedos dentro ela e ela sentiu, por pouco tempo, e achando que pudesse me esconder eu senti seu gosto nos meus dedos, depois, muito devagar, os coloquei na boca dela... Eu lambia sua buceta por cima da calcinha pois estava novamente com as duas mãos amarradas, e ela rebolava no meu rosto... Eu poderia gozar assim...

Fomos soltas, levadas para o outro quarto, onde antes eu esperava ser chamada. Eu continuava vendada, ela não mais, desde quando conseguiu tirar a venda. Meu Amo me colocou por cima dela, virada para seus pés, com minha buceta pedindo pra ser tocada, praticamente na boca dela, mesmo não podendo (porque a Mãe Natureza me odeia).

Ela me batia e me mordia forte na bunda enquanto eu podia lhe chupar com toda minha vontade, foi bom sentir os pelos Dela na minha língua sedente... Mas não foi por muito tempo. Ela não deixava, Ela não queria. Ela mandava. Disse para eu me afastar, ficar nos pés Dela, enquanto Ela é que colocava minha calcinha de lado me chupava, mesmo sabendo que não seria por completo, me deixando completamente tímida e com mais tesão ainda, sabendo que não teria muito mais, porque não era o dia. Ela me chupava e eu só poderia beijar os pés Dela, lamber os pés Dela, gemer nos pés Dela...


Com uma vara de bambu ela perguntou muito firme que dia ela fazia aniversario e quantos anos faria. Assim que respondi ela me disse que daria em mim com a vara o mesmo numero da idade dela. E eu teria que contar, e contar rápido, logo que ela me batesse. Consegui fazê-lo, talvez eu tenha perdido a conta uma vez.

Quando meu Amo me desamarrou dos tornozelos Dela, eu pude ficar ajoelhada na cama e a ouvir dizer o quando eu era linda e como tinha sido forte até àquela hora, o que me deixou mais tímida ainda, não sabia se meu Amo estava ali, se ele tinha ouvido isso...

Saímos dali e fomos para o outro quarto, de novo. Me colocaram na canga, ainda vendada. Ele começou a me bater com as mãos enquanto Ela me alisava e me batia e me beijava... Depois Ele me bateu com o chicote, e Ela foi para trás de mim, saber como Ele fazia. Agora era a vez Dela, com o chicote que acabara de ser estreado por Ele.

Enquanto Ela me batia, Ele me tirou a venda e me mandou olhar para o espelho à minha frente, me mandou observar Ela me batendo, e Ele vendo isso. Quando eu abria os olhos pra encarar, Ela também olhava nos espelho e nos encontrávamos, eu não conseguia ficar por muito tempo assim, e pedi pra Ele me deixar gozar... Como eu já imaginava ele não deixou, quem deixava agora era Ela. E como ela demorou, como Ela me maltratou e segurou meu gozo tanto que talvez seja a que mais me prendeu assim, mas quando Ela deixou... Eu senti ao mesmo tempo esse êxtase, com Ela me beijando nas pernas, Ele me chicoteando atrás, e eu não quis saber de controlar meu gozo nem por um segundo, não sei quantas e quantas vezes gozei ali, mas sei que também senti Ela tremendo me chupando enquanto Ele ainda me chicoteava atrás... E olhar Ela abaixada me chupando só me esquentava mais e mais...

Saímos novamente dali e voltamos para o outro quarto, com velas... Ele me pingava mais pela barriga e Ela pelos peitos, das velas brancas, as piores... Ela achava graça e achava muito divertido, dizendo pra Ele como eu era linda e eu não sabia como reagir.

Se Ela não estivesse atrasada pra ir pra casa, a gente não teria terminado. Em um segundo, o mundo voltou ao normal e estávamos nos trocando de volta, e tive o impulso de ir, depois de tudo dar um beijo Nela, e me surpreendendo eu fiz.

Sei que ficaram marcas lindas das mordidas Dela em mim, uma muito parecida com um beijo, no peito, e outra, entre as pernas - esta a que mais doeu - que ficou Preta, depois roxa, e depois verde...

Sumiu, talvez apareça de novo...