segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um conto #1

O que ela deveria fazer

Como já tinha sido avisada e não ouviu, foi levada ao seu pior pesadelo: conhecer o alvo dos seus ataques mortalmente criminais de ciúmes, a ex sub, que pra ela não tinha nada de ex, muito menos de sub. Ela se achava o modelo Cadela do Ano só por ter um 24/7 que nenhuma das outras tivera. Mas ela tinha essa fraqueza, e seu Dono sabia como machucar. Era um castigo.

Com todas as caras feias do mundo, ela falava alto e resmungava, ela nao queria nada que lhe oferecido, e o que sempre fora bonito, naquele dia era feio, ela queria briga. Como se estivesse já no corredor da morte e um cuspe no policial não lhe aumentasse a pena.

Ela estava sendo presenteada, tinha que escolher uma ligerie pra sessão. Uma não, duas, a outra seria pra sua "irmãzinha", Ele fazia questão de lhe chamar assim. Mas ela não achava nada interessante e botava a culpa naquela cidade horrorosa onde sua irmazinha da noite morava. Ela odiava uma cidade inteira por causa dessa "escravinha".

Escolheu finalmente duas cores que gostava, a roxa e a verde, a lingerie roxa ficaria com sua irmazinha porque, apesar de ela gostar de roxo, seu Dono é que gostava de verde, então ela escolheu a lingerie roxa para a outra, fingindo certa simpatia, quando na verdade ela ficaria com o verde que seu Dono gostava da cor. Birra.

Pois bem, chegaram. E dessa vez, excepcionalmente, ela não fora vendada, ela tinha que ver, esse era o castigo. A outra já estava sentada numa cadeira, ao lado da cama, vendada por si só, vestida numa lingerie preta.

Ele chegou, e como em todas as sessões, não falou uma palavra, tirou a roupa da sub que já o esperava, Pink era o seu nome, que a oficial, Ivy, fazia questão de esquecer.

Ela encheu os olhos de lágrimas e o pensamento de raiva ao vê-lo despindo aquela vadiazinha, que era mais uma safada do que uma sub de verdade, não era capaz de baixar a orelha como ela fazia. Mas quase não baixou a orelha para o que veio a seguir:

_ Dê o seu presente a ela, Ivy, vista-a, DELICADAMENTE.

Ela,já vestida - sempre se vestia sozinha e achava isso uma indelicadeza - se virou para o pacote com a lingerie e, de costas para o seu Dono, deixou rolar as pesadas lágrimas, sem nenhum som.

Encostou, - delicadamente - no ombro de Pink e falou meio pra dentro: Oi, levanta um segundo, por favor...

A menina gélida foi vestida pela garota trêmula e bicuda, chorosa. Seu Dono sabia, mas deixava. Ele sabia que ela não derramaria uma lágrima na frente de Pink, mesmo com esta vendada. Seu orgulho ia junto com ela pro caixão, mesmo que este fosse seu assassino.

Vestindo-a, Ivy sentiu seu sexo quente, e já molhado... Quis contar ao Dono que ela estava assim sem Sua permissão ou toque, mas ela própria sentiu certo calor ao observá-la... Sendo assim, apenas seguiu as ordens e a vestiu. Pink a agradeceu com uma voz que ela leu ser deboche. Ivy se sentia o pior dos lixos e seus olhos imploravam misericórdia quando se direcionavam ao Dono. Ele? já sabia... Mas deixava.

Amarrou Ivy no pé da cama, com a coleira dela, o que a deixou menos triste e já mais prepotente, mas ela logo pedera a pose quando ele colocou Pink de quatro na cama, deixando Ivy e sua pose amarrada na beira da cama, com sua super coleira.

Ele puxou o cabelo de Pink, fazendo-a levantar e encostar suas costas Nele, estando os dois de joelhos. Ele a deixou nessa posição,se virou para a frente dela, e antes de qualquer outra coisa, Ivy estava com as mãos sobre o rosto, chorando, mas curiosa. Ele chamou atenção: "Cadê vc?!" Ivy respondeu simplesmente "aqui..."

Ele então beijou suave e longamente sua "irmãzinha", beijou num ato cenográfico, como baunilhas apaixonados, não fosse amarras nas mãos dela, seria uma cena de romance americano. Parou este beijo com um puxão nos seus cabelos, a deitando e lhe rasgando a lingerie, deixando marcas delas naquela pele branquela e sensível, e quente... Pedindo que fosse consumida...

Soltou Ivy do pé da cama, que estava aprendendo rápido, e já soltando a corrente da coleira, agradeceu a sua "liberdade". Ele assentiu com a cabeça, apontou para Pink e disse: prepare ela. Ela está timida com vc aqui, porque na verdade ela é uma safada...

Sua lágrimas não correram naquele momento. O que ela não sabia se era certo ou não, mas ela queria ter o sexo da irmazinha sentindo sua língua, ela queria sentir todo aquele tesão que vira, com a sua boca. Toda delicada, mas nao se fez de rogada quando lhe foi oferecido um dos seus melhores pratos...

Pink gemia alto, tomando um tapa a cada escândalo, mas o gemido era de prazer. Sabendo que ela estava gostando e por isso gemia e por isso apanhava, Ivy a sugava ainda mais, penetrava o máximo que podia sua língua sedenta de um sabor feminino, e Pink gritava, e apanhava. Era o seu prazer mais sádico, mais vingativo, como se Pink não estivesse gostando de apanhar e ser chupada ao mesmo tempo...

Pink estava de quatro outra vez. E Ivy deitada embaixo, lambendo seus mamilos, a essas alturas pouco se importava em quem era Dono de quem, quem era sub e quem era vadia, que tinha coleira e quem nao tinha. Ela só queria agradá-lo. Sua lágrimas secaram na buceta dela, dela que as fez começar...

Ele disse a Ivy:

_ Pare de ser a vadia que vc é com essa escrava e venha aqui, chupar seu Dono que vc tanto preza e quer só pra vc, sua cadela egoísta!

Ivy saiu imediatamente debaixo de Pink, que já pingava e exigia atenção, gemendo e pedindo, sem se calar. Ivy conseguiu ao menos ser a primeira a tocar o sexo do seu Dono, e se vangloriava a cada ponto, mas ainda sabendo que esta não era uma situação de glorias, e sim de castigo, nunca agia desrespeitosamente, mas isso só depois do primeiro castigo de ver o beijo apaixonado do seu Dono com ela.

Achando que continuaria a somar pontos, se sentiu mais uma vez desprezada quando ele penetrou Pink, dizendo a ela que dessa vez ela não sentiria seu tesão pulsando dentro dela. Mais um corte no seu orgulho que insistia em ser participante desta sessão.

Enquanto ele fodia Pink, mandou Ivy ir buscar em sua bolsa o consolo, para que ela se divertisse também, dizendo que ele não era tão mal assim. Ivy, como sempre só depois da porrada, agradeceu a gentileza dele lhe permitir o consolo. Ela se encaixou novamente embaixo de Pink, que estava de quatro, e se masturbou com o consolo vendo a escrava vendada fazer caras de prazer e gemer praticamente em seu ouvido, porque tinha o pau do Seu Dono dentro dela, e disso Ivy se orgulhou, se sentiu por um segundo realmente egoista quando não desejou que isso acontecesse.

Quando Pink anunciou o ápice do seu tesão, sem permissão, Ele se retirou imediatamente de dentro dela, puxando-a pelos cabelos e lhe dando uma bronca, tão espontaneamente que Ivy se assustou, acordando da sua dimensão no êxtase.

Por gozar sem permissão, Pink fora posta de pé, e amordaçada muito alegremente pela rival, que nao deixou transparecer tal alegria. Mas Ele viu.

- Ivy, ajoelhe-se aqui (a frente de Pink, não queria que ela soubesse). Agora apoie-se nos pés dela, vc vai precisar de um apoio...

Entre as pernas de Pink, Ivy viu Ele mexer na bolsa e tirar a cane de lá, e por isso Ele deu uma com a cane nas costas de Pink, que a fez quase ajoelhar na cabeça de Ivy e que fez Ivy pular com o barulho. Tirou a mordaça de Ivy apenas para lhe dizer:

- Esta é pela sua irmã, Pink, por que ela me encarou. Ela está vendo todas as suas reações, vc não verá as dela.

Pink tinha raiva de Ivy por isso, mas sabia que o castigo dado nela era na verdade de Ivy, e assim respondeu doce e provocantemente: "sim senhor, senhor!"

Ivy, ainda mais humilhada e esperanho a cane arder na sua pele,só podia abraçar as pernas da irmã postiça como um ateu que assume a cristandade como sua salvação.

A cada chibatada com a cane ela abraçava mais forte as pernas de Pink, quase a tirando do lugar, e por vezes a mordia, mas Pink, com a mordaça, não chamava a atenção Dele. Ela não queria chorar na frente de Pink, mas as canes sempre pediam lágrimas, as canes nunca saiam sem um pedaço a menos. Eram varas de bambu, seu dono prefiria as coisas mais superficiais para uma sessão, as mais imprevisiveis, e a cane era uma delas, menores a cada sessão, a cada surra.

Por isso Ivy começou a chorar nos pés de Pink. Chorou porque estava nos pés dela, porque estava onde jamais gostaria de estar,chorou porque estava gostando de estar, chorou porque a cane queimava e cortava sua pele.

"Quer que eu pare?" Ele perguntava.

_ NÃO! Gritava Ivy, não por desrespeito, mas pela adrenalina, pela dor.

_ Que bom, porque eu realmente não vou parar.

Sentado na cama, com Ivy aos pés de Pink, ele bateu até ver que uma ferida se abria de tanto bater no mesmo lugar. Tirou a venda de Pink e a deixou ali, conhecendo a irmã, enquanto esta ainda soluçava nos pés dela, sem coragem de levantar a cabeça, ainda mais humilhada com a outra lhe conhecendo com os olhos.

_ Levante-se Ivy, a Pink vai cuidar de vc.

Calada,pink ofereceu a toalha de rosto que estava no banheiro da suite, tirando os cabelos de Ivy do rosto e molhando seu rosto na agua da pia. Completamente entregue, Ivy retribuiu a gentileza dando-lhe o roupão, cobrindo seu corpo nu por ter a lingerie arrancada pelo Dono.

_ Muito bem, vcs são as irmãs que eu sempre disse que eram, aprendam isso. Até quando eu quiser.

Sendo assim, elas se deram um beijo carinhoso, ainda quente, ainda prazeroso... Ivy perdeu toda sua dignidade e orgulho. Afinal, o que ela poderia fazer?