sexta-feira, 6 de maio de 2011

Play - parte V

V

Peguei primeiro o chicote da MistressAmanda. Fique admirada que com tanta suavidade se provocava tanta dor. Por isso eu fui tentar, pedi ao meu Amo, curiosidade. Ela me ensinou, mas não aprendi. Alguém disse então para que eu pegasse o meu chicote, o do meu Amo, que ainda se fazia existir ardendo em minha pele.

Chicotadas tortas e mal dadas, até que meu Amo me ensinou um jeito simples de manuseá-lo. Aprendi rápido, tão rápido quanto a velocidade que eu aplicava nele e nas costas do Mestre Logos, que agora não perecia mais estar curtindo Heavy Metal, balançando o corpo todo. Mas também não reclamava ou gemia de prazer. Sendo assim, eu simplesmente  abusava, não do "poder" que eu tinha, mas sim do limite que o  masoquista NÃO tinha. Me deliciava com o barulho do chicote, e fiquei com inveja das marcas que ele fez...
Seguindo as chicotadas, convidei a switcher a pintar as costas do masoquista sem limites. Ela pegou um outro  chicote nosso, que talvez fossem os unicos inteiros ainda, porque a MistressAmanda conseguiu quebrar os outros que existiam, e provavelmente as costas que sentiram os chicotes se arrebentarem adoraram...


Eu e a Rafinha dávamos chicotadas em sequencia, não se ouvia nada além do estalar dos chicotes nas costas do Mestre Logos. Meu Amo mandou eu parar e disse: "Jeh, pergunta se ele tá bem". Mal fiz a pergunta ele já respondeu que estava tudo bem e eu continuei, o que não foi observado pelos presentes, pareceu que eu nem havia lhe dado tempo de resposta. Parecendo duas crianças, uma que não sabe bater e outra que não sabe apanhar...

Entreguei o chicote nas mãos do meu Amo, para dar licença ao MindFucker para chicotear quem nem precisava pedir por isso. PX tinha nas mãos uma corda de nylon, dada várias voltas, e parecia estar bem sedento... Deu só três, suficientes para que meu Amo e MistressAmanda o tirassem da brincadeira. Parecia não ter noção da própria força, assim como o masoquista também não parecia ter noção dos próprios limites, mas que também sentiu dor e finalmente as expressou com caras, bocas e palavrões em inglês. Finalmente alguém havia feito o masoca pedir agua, mas era visualmente apenas, porque ele não disse as safewords. Também não precisaria com tantos diante do dançar do PX, o corpo indo e vindo manuseando a corda dobrada propositalmente, e a força dos braços pedindo para ser parada pelos Dons. Sem safewords Mestre Logos foi caridosamente retirado das amarras, depois de derramada cera quente nas costas e, como se não bastasse, banhou-se de alcool e andou entre as velas postas no chão.

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