sexta-feira, 13 de maio de 2011

Play - Parte VII - FINAL

VII


Meu Amo já estava sentado, sentei no chão para lhe massagear os pés, depois que a sub que diviviu as costas do Northon comigo, trouxe ao meu Dono um lanche... Não gostei, não só por ciume, que foi a primeira reação. Mas também porque, se Ele queria comer, EU não deveria estar a postos para Lhe servir? E se ela teve essa ideia magnifica de lhe servir sem Ele pedir, porque EU não tive essa ideia? Depois larguei. Deixa, ela Lhe fez um favor. Logo mais uma irmã também fará isso.


Descemos. Ficamos conversando bom tempo e vendo as fotos do que se passou. Dali realmente meu "ato domme" ja estava começando a me trazer arrependimento. Eu não deveria ter feito isso, mas o que me motivou também foi ver o rosto do meu Amo e me parecer que ele estava gostando. Ficamos conversando por bom tempo até ir deitar.


Mal chegamos no quarto e meu Amo perguntou se eu queria convidar alguem para dormir conosco. Vontade minha não faltava, respondi. Mas quem eu queria claramente não estava querendo, e quem ele queria não parecia muito querer também, ja estava se arrumando para dormir. Mesmo assim, não precisamos de ninguém para gozar juntos e o meu pedido para gozar pôde ser feito em claro e bom som...


Dia seguinte eu a Hund amanhecemos com coleiras. Um mais feliz que o outro. Todos lá fora exibindo suas marcas... Pareciam cachorrinhos se divertindo no pet shop depois de um grande dia no parque. Ultimo dia... Mas uma questão que continua é a nossa relação com nossos Donos, disse o Hund antes de partirem todos. Hund foi um dos que mais me ensinou ali. Os meus proprios atos anteriores a sessão daquele fim de semana também me ensinaram muito.
Os dois participaram de sessões. Os dois sairam satisfeitos com suas marcas, cada um a seu nível.


Nada melhor do que eu tenho, um Dono a quem eu possa servir 24 horas por dia, 7 dias por semana, não importam as teorias do que é ter um 24/7. Ele está na minha mente, na minha pele com seu cheiro, na minha alma. Deixa vir os carinhos no joelho ou os lanches servidos de boa vontade. O que eu tenho é maior, o que eu sinto é maior. Sem esperar nada em troca. O que eu carrego no pescoço me diz isso.




domingo, 8 de maio de 2011

Play - Parte VI

VI

O momento parecia estar "nas minhas mãos". Não me lembro como resolvi banhar de cera quente o outro sub que pediu. Permissão do meu Amo, lá fui eu. Duas velas dispostas e revezando-se, e com muito cuidado eu anunciava os lugares onde jogaria a cera para que ele se preparasse. No alto das costas tomei o cuidados de colocar a mão protegendo a nuca dele para a cera não escorrer para lá. Mas esqueci de anunciar as proximas jorradas de cera quando a Switcher Rafinha voltou, a convidei com a vela que estava sobrando para nos divertimos nas costas do Vini. "1, 2, 3... Vamos?" Vamos, ela respondia. Realmente foi interessantíssimo chicotear o Mestre Logos e jogar cera no Vini com a companhia dela. Até esqueci que ela "acariciou os joelhos" do meu Amo. Sem ressentimentos. O ponto mais sádito da minha parte com as ceras foi logo após uma outra sub me chamar algumas vezes, baixinho e dizer com cara de pena: "Para, Jeh..." Poxa, ela com certeza sabia que ele estava gostando, primeiro que pra isso serviam as safewords previamente combinadas, segundo que ela não me dava ordens nem como superior - ela era sub - muito menos como minha dona! Avistei as juntas internas do joelho do Vini e sem prévio aviso as enchi de cera. Ele xingou em frances e eu interpretei como "filha da puta!" E disse ao meu Amo, que ja tinha ouvido e visto, claro. Ele respondeu, divertindo-se: "cera nele!".



Houve uma hora em que o Vini me tratou como "senhora". Respondi a ele que não era Senhora, que estava ali pelo meu Amo. Depois pensei: "deve ser desconfortante para ele saber que eu não quero uma posição superior" mas depois concluí que submissão perante uma sub comandada por seu Dono é muito mais rastejante que o lugar submisso-Dono. E isso não é ruim.



Queria parar, até porque a vela não ajudava. Eu estava claramente achando graça da situação, tanto que meu Amo brincou que ganhou uma Domme/Swtcher e eu logo rebati que não, porque realmente é melhor sentir do que fazer sentir, pra mim. Meu Amo não quis que eu parasse e resolveu trocar a cera verde pela vermelha.




Agora eu com a vermelha e a Rafinha com a amarela, fizemos uma arte nas costas do sub. Até chegar o PX, de novo... E depois o Mestre Logos, já recomposto e sem cera nas costas, com a vela acesa desde manhã, para dar o golpe final... Tanto que quando comentamos que eu e a Rafinha tiraríamos a cera carinhosamente a chicotadas, ninguem mais viu o Vini, que logo entrou no chuveiro e se limpou sozinho.



Mais algumas chicotadas no Northon, quase a contragosto, pois estava quase oficializando algo que não queria ali, o posto de pré-switcher. Dei poucas chicotadas com a sub que antes tinha me pedido para parar, estava agora sendo contraditória, mas fomos juntas. O que me fez desistir mais rapido também era que eu nao estava com o chicote que ganhei, mas com outro chicote nosso, que não era tao bom. O fato de o sub ainda estar de cuecas também não me animou muito, não queria pedir para tirá-las.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Play - parte V

V

Peguei primeiro o chicote da MistressAmanda. Fique admirada que com tanta suavidade se provocava tanta dor. Por isso eu fui tentar, pedi ao meu Amo, curiosidade. Ela me ensinou, mas não aprendi. Alguém disse então para que eu pegasse o meu chicote, o do meu Amo, que ainda se fazia existir ardendo em minha pele.

Chicotadas tortas e mal dadas, até que meu Amo me ensinou um jeito simples de manuseá-lo. Aprendi rápido, tão rápido quanto a velocidade que eu aplicava nele e nas costas do Mestre Logos, que agora não perecia mais estar curtindo Heavy Metal, balançando o corpo todo. Mas também não reclamava ou gemia de prazer. Sendo assim, eu simplesmente  abusava, não do "poder" que eu tinha, mas sim do limite que o  masoquista NÃO tinha. Me deliciava com o barulho do chicote, e fiquei com inveja das marcas que ele fez...
Seguindo as chicotadas, convidei a switcher a pintar as costas do masoquista sem limites. Ela pegou um outro  chicote nosso, que talvez fossem os unicos inteiros ainda, porque a MistressAmanda conseguiu quebrar os outros que existiam, e provavelmente as costas que sentiram os chicotes se arrebentarem adoraram...


Eu e a Rafinha dávamos chicotadas em sequencia, não se ouvia nada além do estalar dos chicotes nas costas do Mestre Logos. Meu Amo mandou eu parar e disse: "Jeh, pergunta se ele tá bem". Mal fiz a pergunta ele já respondeu que estava tudo bem e eu continuei, o que não foi observado pelos presentes, pareceu que eu nem havia lhe dado tempo de resposta. Parecendo duas crianças, uma que não sabe bater e outra que não sabe apanhar...

Entreguei o chicote nas mãos do meu Amo, para dar licença ao MindFucker para chicotear quem nem precisava pedir por isso. PX tinha nas mãos uma corda de nylon, dada várias voltas, e parecia estar bem sedento... Deu só três, suficientes para que meu Amo e MistressAmanda o tirassem da brincadeira. Parecia não ter noção da própria força, assim como o masoquista também não parecia ter noção dos próprios limites, mas que também sentiu dor e finalmente as expressou com caras, bocas e palavrões em inglês. Finalmente alguém havia feito o masoca pedir agua, mas era visualmente apenas, porque ele não disse as safewords. Também não precisaria com tantos diante do dançar do PX, o corpo indo e vindo manuseando a corda dobrada propositalmente, e a força dos braços pedindo para ser parada pelos Dons. Sem safewords Mestre Logos foi caridosamente retirado das amarras, depois de derramada cera quente nas costas e, como se não bastasse, banhou-se de alcool e andou entre as velas postas no chão.