sábado, 22 de dezembro de 2012

Preto, Roxo e Verde


Foi muito rápido, e com muita coincidência. Três dias se passaram entre eu saber da existência dela e saber do gosto que ela tinha. Obviamente ela apareceu antes, mas não para mim.

Meu Amo disse: Ela vem aqui amanhã, ok? - Ok. Alguns problemas técnicos resolvidos, fomos buscá-la. Pelo que eu soube antes ela era mais velha que eu, não mais que meu Amo, com aniversários muito próximos eu e ela. Meu Amo até disse que isso poderia ser um problema, eu não achei que fosse, se ela seria tão chata quanto eu sou ela não seria (mais um) trauma pra mim, e eu não gostaria que fosse, comecei a me comportar como quem quer realmente que dê certo.

Quando a encontramos ela estava muito segura e muito tranquila. Mas isso eu só reparei depois de saber dos seus olhos verdes, claríssimos, e que ela carregava uma malinha, além da bolsa. Na conversa nos descobrimos trabalhando na mesma burocracia chata da Lei, mais uma coincidência interessante.

Chegamos, ofereci um café e ela disse amar café (+1 up)...
E enquanto meu Amo foi almoçar, ficamos assistindo Sexy Mannequin, filme que eu já tinha visto, mas que com certeza assistiria de novo e de novo... Ela adorou o filme e não se intimidava em dizer que gostava de tais posições ou tais ações do filme, e nisso fomos nos conhecendo em ações no BDSM.

Ela ainda não tinha experimentado nenhum dos lados, mas tinha muita gana por Dominar, tinha mania de mordidas e sua sina era encontrar alguém que tivesse a mesma "pegada" que ela, mas ainda submisso à sua vontade. Ok, anotado... Descobrimos que lemos o mesmo livro BDSM, inclusive emprestado pela mesma pessoa, e mais coincidências e mais afinidade e...

Meu Amo nos chamou, disse para nos prepararmos. Ela foi para o banheiro e eu continuei no quarto. Como ela tinha comentado que gostava de preto, eu usei preto, com trança indiana no cabelo. Sem me esquecer da lingerie verde pro meu Amo. Mas ela não viu meu vestido preto, já que quando entrei no quarto ela estava amarrada na cadeira e vendada. Meu Amo disse para eu voltar e esperar. Voltei e continuei assistindo os filmes da Maria Beauty que ainda passavam na TV. Foi muito mais simples esperar sem ter que pensar em nenhuma pira minha com outras pessoas na nossa sessão.

Ele entrou no quarto que eu estava, me vendou e me levou pra ela. Agora nenhuma das duas enxergava. Ele me colocou em cima dela e amarrou minhas mãos também. Começamos a nos beijar... E senti a vontade forte que vinha dela para chupar meu pescoço ou meu rosto, ou minha boca... E isso só me fez saber que eu também poderia mostrar o quanto eu estava com vontade de beijá-la também... Não demorei para beijar a boca dela, e poder beijar o pescoço dela, morder a orelha dela com muita vontade e ainda tendo de me preocupar com o peso que colocava no colo dela, amarrada.

Ela não se submeteu a venda dela por muito tempo. Logo que tirou, arrancou com os dentes meu vestido dos ombros e eu, já com uma mão solta, pude abrir meu sutiã pra ela, tirando o dela com os dentes logo em seguida. Ela me mordia forte e com vontade, mas que a essa altura eu já não sentia muita dor, sentia mais tesão e vontade de mordê-la também... Mordia seu pescoço, mordia seus mamilos, chupava um seio e o outro eu apertava na altura do meu tesão. Os gemidos eram incontroláveis e eu estava inconformada de estar colada com ela e não poder fazer mais que isso...

Meu Amo colocou entre as pernas dela o vibrador, que ela não tinha alcance por estar amarrada, mas eu tinha... Esfregava nela enquanto chupava seu pescoço, e como ela rebolava nele, sem sossegar, sem se render. Meu Amo soltou uma das mãos dela e ela logo tirou o vibrador da minha mão, para colocar entra as minhas pernas... Eu não estava aguentando muito mais, e continuava pensando no incômodo que meu peso poderia fazer sobre ela, me controlei muito pra não gozar, tentei tirar dela o vibrador, ela não deixava, quase uma briga, rs...

Quando finalmente fui solta e o vibrador foi tirado de nós, não pude evitar ir direto ao seu sexo, ela ainda vestida, ainda sim esfreguei meu rosto entre as suas pernas, convidava a ela sentir meus dedos dentro ela e ela sentiu, por pouco tempo, e achando que pudesse me esconder eu senti seu gosto nos meus dedos, depois, muito devagar, os coloquei na boca dela... Eu lambia sua buceta por cima da calcinha pois estava novamente com as duas mãos amarradas, e ela rebolava no meu rosto... Eu poderia gozar assim...

Fomos soltas, levadas para o outro quarto, onde antes eu esperava ser chamada. Eu continuava vendada, ela não mais, desde quando conseguiu tirar a venda. Meu Amo me colocou por cima dela, virada para seus pés, com minha buceta pedindo pra ser tocada, praticamente na boca dela, mesmo não podendo (porque a Mãe Natureza me odeia).

Ela me batia e me mordia forte na bunda enquanto eu podia lhe chupar com toda minha vontade, foi bom sentir os pelos Dela na minha língua sedente... Mas não foi por muito tempo. Ela não deixava, Ela não queria. Ela mandava. Disse para eu me afastar, ficar nos pés Dela, enquanto Ela é que colocava minha calcinha de lado me chupava, mesmo sabendo que não seria por completo, me deixando completamente tímida e com mais tesão ainda, sabendo que não teria muito mais, porque não era o dia. Ela me chupava e eu só poderia beijar os pés Dela, lamber os pés Dela, gemer nos pés Dela...


Com uma vara de bambu ela perguntou muito firme que dia ela fazia aniversario e quantos anos faria. Assim que respondi ela me disse que daria em mim com a vara o mesmo numero da idade dela. E eu teria que contar, e contar rápido, logo que ela me batesse. Consegui fazê-lo, talvez eu tenha perdido a conta uma vez.

Quando meu Amo me desamarrou dos tornozelos Dela, eu pude ficar ajoelhada na cama e a ouvir dizer o quando eu era linda e como tinha sido forte até àquela hora, o que me deixou mais tímida ainda, não sabia se meu Amo estava ali, se ele tinha ouvido isso...

Saímos dali e fomos para o outro quarto, de novo. Me colocaram na canga, ainda vendada. Ele começou a me bater com as mãos enquanto Ela me alisava e me batia e me beijava... Depois Ele me bateu com o chicote, e Ela foi para trás de mim, saber como Ele fazia. Agora era a vez Dela, com o chicote que acabara de ser estreado por Ele.

Enquanto Ela me batia, Ele me tirou a venda e me mandou olhar para o espelho à minha frente, me mandou observar Ela me batendo, e Ele vendo isso. Quando eu abria os olhos pra encarar, Ela também olhava nos espelho e nos encontrávamos, eu não conseguia ficar por muito tempo assim, e pedi pra Ele me deixar gozar... Como eu já imaginava ele não deixou, quem deixava agora era Ela. E como ela demorou, como Ela me maltratou e segurou meu gozo tanto que talvez seja a que mais me prendeu assim, mas quando Ela deixou... Eu senti ao mesmo tempo esse êxtase, com Ela me beijando nas pernas, Ele me chicoteando atrás, e eu não quis saber de controlar meu gozo nem por um segundo, não sei quantas e quantas vezes gozei ali, mas sei que também senti Ela tremendo me chupando enquanto Ele ainda me chicoteava atrás... E olhar Ela abaixada me chupando só me esquentava mais e mais...

Saímos novamente dali e voltamos para o outro quarto, com velas... Ele me pingava mais pela barriga e Ela pelos peitos, das velas brancas, as piores... Ela achava graça e achava muito divertido, dizendo pra Ele como eu era linda e eu não sabia como reagir.

Se Ela não estivesse atrasada pra ir pra casa, a gente não teria terminado. Em um segundo, o mundo voltou ao normal e estávamos nos trocando de volta, e tive o impulso de ir, depois de tudo dar um beijo Nela, e me surpreendendo eu fiz.

Sei que ficaram marcas lindas das mordidas Dela em mim, uma muito parecida com um beijo, no peito, e outra, entre as pernas - esta a que mais doeu - que ficou Preta, depois roxa, e depois verde...

Sumiu, talvez apareça de novo...



domingo, 24 de junho de 2012

Ao Império, com amor



Quero falar Dela. Ela que não é ela, ela que é você. É engraçado que só de escrever isso minha respiração se altera.

Não tem como falar de ti, porque já descobri que você é das que calam. Isso já estava implícito mas só percebi quando passei a pensar insistentemente em você, em lhe escrever e lhe descrever, e não me saía uma palavra.

Lady Vulgata é a mais soberana que já conheci. Ok, confesso já ter dito o mesmo de outras Dommes, mas nada melhor que o tempo para dizer do nosso aprendizado eterno.

Já de longe sua Simpatia e sua Sabedoria são notáveis, sua profissão já me atrai, mas seus olhos verdes... Que são azuis e castanhos quando querem também, eles me perdem em ti e, diferente de outros olhos, não fazem perder a dimensão encarando-os, pois sua voz firme põe qualquer um no chão, na realidade, mesmo tão doce.

Rainha Má que não precisa de um pingo de força para por aos seus pés quantos subs forem exigidos, Rainha Má que abraça uma família inteira e lhes rouba toda a energia ruim, excluindo-a a seu modo.

Tanto e tanto foi desejado! Tanto para dizer... na ponta da língua! Mais fácil dizer do desejo na ponta da língua. O que foram os eternos segundos de um mundo congelado da sua boca próxima a minha? Confesso que até desconfiei não ser você, por  minutos antes ter mais um par de mãos conosco. Mas foi real, finalmente real.

Aos olhos de todos e apoio do meu Amo Imperador você usou chicotes e velas, canes... E a sua mão. Seus dedos querendo me invadir ainda preferiam que meu gozo viesse até eles, imperando essa submissa tão tímida à sua frente, tão recolhida em suas malícias, que de tão puta chega a ser santa. É, eu jamais as diria olhando nos seus olhos... 

Meu Amo, meu Imperador, seu colo foi tão mais aconchegante por esse Presente! Sua respiração também foi desejada pelo meu pescoço, suas mãos para me penetrar... Mas não vieram ali. Ali só estava seu olhar, que provavelmente se agradou da Imperatriz, o silêncio que consente um desejo há tanto tempo nascido, e ainda muito vivo.




Obrigada.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ContoSonho





Eu estava transando com ela, em cima dela. Às vezes de quatro pra ela. De relance olho em volta e todos, uns 16 para ser par, pois todos estavam montados um no outro, todos transavam aos pares em colchões separados no chão, como fosse uma bagunça organizada.

Sinto o cheiro dela, ouço a voz dela. Abro a buceta dela com meus dedos, é pequena, menor do que imaginava. Antes de poder colocar minha língua, ela é quem me abre agora, mas apenas me abre.

Estou no meio desse quarto agora. Não é mais uma suruba de casais separados. É uma festa elegante, mas eu não escuto ninguém. Estou falando com minha irmã, mas não sei o que ela diz. Sei que olho para trás e vejo aquele par de olhos verdes chorando. Um choro triste, silencioso como de criança tímida. Ela me encara tentando dizer algo com isso, daí entendendo que o que a minha irmã quis dizer era que eu não estava transando com ela, estava com um holograma. Mas como? Se eu senti seu calor, sua respiração, seu toque? Ela chora como se não pudéssemos mais concretizar o que há tanto tempo é planejado e desejado, chora como uma submissa.

Numa garagem agora, garagem desconhecida, fazendo tarefas que me parecem confortavelmente diárias. Vejo a bicicleta dele, aquela que ele me contou que usou na infância. Não resisto e me aproximo para andar com ela. Quando chego perto do portão da garagem, ele está passando na calçada. Eu sei que é ele, pelo tamanho, pelos cabelos grisalhos. Ele vê que há alguém em sua garagem, para e me cumprimenta. Eu fico vermelha e tento ajeitar meu vestido que está me sufocando um pouco, todo desajeitado. No meio da nossa conversa se aproxima um carro antigo. Conheço o motorista, mas não tenho certeza de quem seja.

No porão próxima a escada, está minha irmã, a mesma irmã da festa elegante, e todo o lugar parece com o salão da festa, mas agora é um porão, vazio onde só há iluminação perto da escada. Sinto uma vontade inexplicável de beijá-la, não como uma irmã, mas como uma mulher. Beijar ela ou a amiga dela que a pouco fora embora, tanto faz, quero beijar uma mulher. Disfarço pessimamente essa vontade quando ela me mostra fotos da "play" ou do que se passara naquele salão, ainda no mesmo dia, quando todos transavam organizadamente como ginástica. Realmente, as fotos na arruela mostram que minha Rainha Má na verdade era um holograma japonês.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Depois dela.


Depois dela.

Quando cheguei em casa o portão estrava destrancado. Ri por dentro lembrando o que The For Carnation sempre me lembra, quando entrava.

Abri a porta e entrei rapidamente, apesar do meu congelamento mental quando vi meu corset estendido numcabide bem a minha frente. O resto da casa escura, nada mais se ouvia além da primeira faixa do meu disco favorito.

Percebi o que eu tinha que fazer, percebi que tinha que ser rapida. Joguei minhas coisa no primeiro lugar que encontrei,tirei a roupa e corri pro banheiro. Apaguei a luz da sala, que estava acesa quando cheguei.

Corri pro banho, fui obrigada a passar pelo corredor para pegar a toalha no quintal. O vi no quarto, no computador, no escuro. Ainda tive que passar pelo nosso quarto para pegar mais coisas, estava iluminado de vermelho. Por isso que nao quis olhar além disso, e corri mais do que ja deveria.

Banho. A cada musica eu me desesperava mais, corria mais. Foi a primeira vez que não precisei de ajuda para vertir aquele corset sozinha. Não precisei ou simplesmente superei com desespero e pressa. Me penteando percebi que ja estava suando frio,mal terminara o banho. Ele veio pra sala, onde eu estava me penteando, corri para o banheiro e fiz barulho com a porta para mostrar que estava ainda me arrumando.

Somente quando terminei abri a porta. Para dizer que terminei. E agora? Vou para o quarto onde ele está, engatinhando? Vou direto para o quarto vermelho e enfrento o que e quem estiver lá dentro?

Pequei a faixinha que ele usa para me vendar, que estava comminhas roupas. Não fui até ele, me vendei e tateei a parede até o quarto vermelho. Fiquei sentada, esperando.

Ele entrou, me puxando pelo cabelo ele me pôs de pé, me deu um beijo e um abraço tão quentes, tão contrários ao esperado, e por isso tão e tão bem vindos... Somados a um caloroso "boa noite, cadelinha".

Me ajoelhou e fui sedenta e ainda temerosa direto ao seu ziper, apenas com o rosto.Posso fazer isso por provocação a mim mesma, à vontade de abrir sua calça com as mão e ter na boca todo o seu pau, não seria tão prazerosa se antes disso eu não o acariciasse com meu rosto, num gesto de carinho.

Ele o tirou pra fora e eu o chupei numa sede estranha, as minhas atitudes ainda eram grosseiras, o clima era diferente, era lindo, e era ligeiramente estranho, vindo do meu Amo. _ Está sentindo o gosto? - Ele perguntou enquanto eu o chupava. E então eu soube.

Desejávamos uma submissa, ele desejava, principalmente. Eu não queria saber dela aos poucos, pedi que me dissesse apenas quando eu sentisse o seu gosto... no pau dele. Então sim, ela tinha surgido. Mas eu realmente não senti seu gosto, ele colocou seus dedos na minha boca e deles eu senti o gosto dela... O que me aumentou ainda mais a sede de chupá-lo de chupar seus dedos, sugar com força, com vontade, enquanto ele dizia "E agora, sentiu o gosto? Você não queria isso? sentiu o gosto dela?" Eu queria sentir o gosto de uma buceta... Que não fosse a minha, somado ao sabor que meu Dono tem, então...

É inexplicável a mistura de sensações ali, eu perdida querendo saber como quando e onde acontecera, saber porque me avisara agora, mesmo lembrando que eu tinha pedido que assim fosse, e com isso me excitava mais.

Só de ouvir eu ficava com mais tesão, e por sentir seu gosto também, eu gemia alto, queria de uma vez um tapa bem dado, ou seu pau dentro de mim para amenizar aquele tesão intenso. Mas não, ele foi delicado com as mãos, e acho que foi mais delicado nessa noite, talvez por saber o que eu queria.

Ele se afastou, eu continuei ali, tentando organizar tesão, pensamentos, ideias, vontades, medo e curiosidade. Mandou que eu fosse até ele, segui sua voz e fui de quatro até a cadeira em que ele estava, onde me mandou sentar também, em cima dele. Eu rapidamente obedeci, minhas pernas tremiam quando eu levantei do chão e me despi...

Sentada em cima e de frente para ele, eu estava tão excitada que já nã o ouvia. Ele sabe disso, e fez questão de me dizer ao pé do ouvido "você queria, não é minha corninha? Que o teu Dono fodesse outra..." E eu só conseguia admitir que sim, como eu desejava que isso acontecesse...

Quando ele me colocou de quatro e me comeu, eu já tinha perdido as contas de quantos gozos eu tive até ali. Mas sei que ali foram mais tantos, e todos, desde o primeiro, sem permissão. Eu não estava ali, eu era PURO TESÃO. E de quatro tive multiplos, multiplos orgasmos ouvindo ele dizer: "goza, minha cadelinha, minha corninha, goza sem parar..." Me perguntou o que eu queria saber dela. Eu queria que ela contiuasse sendo a minha misteriosa "outra". Então não fiz perguntas obvias. Quantos anos ela tem? Qual a cor do cabelo dela? e dos olhos? Eu perguntava enquanto ele metia com força, me empurrando pra frente, mas segurava no meu cabelo, me montava como a um animal...

Ele Saiu de dentro de mim e me deixou lá, quente e ensopada... Foi saber do volume da musica, e quando voltou me mandou sentar na cadeira de pernas abertas. Antes de levantar eu arrumei a minha venda. Achei que agora ele me diria que ela nos observava, mas não.

Disse pra eu me preparar. Isso significa prender a repiração pra não fazer escâdalo com o que viesse. E me derramou cera, das velas que ja estavam lá antes de eu chegar. Não me tirou o tesão nenhum pouco, mas me fez voltar pra realidade e ao menos passar a ouvi-lo. Fez questão de começar pelos mamilos, espalhar pelos seios e barriga e ir descendo... Na dor, eu prendia a respiração, mas não poderia respirar tão forte depois porque apagaria a vela... E, como eu imaginei, mandou eu me preparar novamente. Dessa vez ia doer.



Derramou aos poucos a cera vermelha (que eu sabia que era vermelha, pois doía mais que a verde) na minha buceta que já pedia por isso. Com a dor eu tinha reflexos no meu corpo que me faziam pular na cadeira. Era engraçado, e perigoso, porque eu poderia me queimar. Eu não consegui não ficar ofegante ou não gemer, principalmente quando a cera escorria rapida pro meu grelo, e eu quase pedi que ele me colocasse algo na boca para eu não gritar. Eu pressionava minha nuca contra a cadeira, assim sem respirar e fazendo força para tanto, eu quase desmaiei, mais de uma vez e numa delas pedi para ele parar um momento. Ele parou, eu me desculpei, ele continuou...

Veio com e vela branca. Essas mesmas fininhas do dia a dia, elas são as piores, a cada pingo eu dava um pulo, eu queria rir com isso, realmente era engraçado, mas a graça se perdia na minha virilha, era uma dor insulportável, que eu adorei suportar... Mas teve momentos eu que desejei que minha buceta já estivesse coberta de cera, para que não pingasse aquela branca no meu grelo, e algumas vezes ela pingou, sim...

Ele bateu fotos, e filmou. No ápice do meu prazer, apenas o fogo aproximado da minha buceta me fazia querer gozar. Por isso ele deixou uma vela entre as minhas pernas, e eu gozei vezes ali, só com ocalor da vela, até apagá-la...




sábado, 28 de abril de 2012

Um conto lésbico


I


"vou ter prova de redação no sábado de manhã, mãe" - Foi o que eu disse pra minha mãe para ir encontrá-la, para que juntássemos nossos presentes pro meu Amo e enviássemos por correio.

Loira de olhos verdes, haha, essa história é tão falsa quanto ser a secretária-submissa do chefe, mas eu sabia que acontecia. Internet deixa todo mundo lindo.

Cheguei na estação Santa Cruz às 9, foi marcado para 9h30, e essa meia hora não passava nunca.Fiquei esperando do lado de fora do metrô, depois ia pro lado de dentro... e numa dessas quando eu saí tinha uma loira de olhos verdes, baixinha, com uma bengala, fumando. Juro que eu não sabia se ficava ali e esperava ela terminar de fumar de entrar na estação para trombar comigo "sem querer" ou se eu ia.

Fui.

_Nice?

E ela abriu o sorriso mais lindo que eu já vi numa mulher que não estivesse na TV ou na revista.

Acho que acompanhei ela num cigarro aquele dia, eu ainda fumava. não lembro muito do que ela contava, sei que estava eufórica e sorridente, por isso mesmo eu tentava me concentrar em qualquer outra coisa que não o rosto dela, justamente pra me concentrar no que ela falava.

Não consigo encarar por muito tempo um par de olhos claros, tenho um apagão mental se eu tento fazer isso e me imagino com cara de idiota olhando pra pessoa, porque não escuto e não me concentro.

Fomos ao correio e deixamos lá nossos presentes: o meu era um chaveiro-algema, coisa mais sutil e mais rápida que eu encontrei para que ninguém suspeitasse. E o da Nice era um chicote feito com uma bolsa de couro velha que ela tinha, e um "sugador de mamilos" (não sei como aquilo se chama) era feito com o aparato de injeções médicas. Ela pegou a fila preferencial e saiu dando risada, podia ter qualquer preferencia por causa da bengala.

Sentamos do lado do correio e ficamos conversando longo tempo. Consegui prestar atenção. Dali ela disse que estava descobrindo várias coisas do Dono dela, para que ela se aproximasse mais, como o endereço de trabalho e o outro numero de celular. Pensei se ela era realmente capaz disso ou se estava se mostrando. Mal sabia eu que ela falava sério.

Também me contou que o Dono estava procurando um sub pra ela, para que ela se tornasse Switcher. NUNCA NA MINHA VIDA, acreditei em swicther, mas ok. Ela queria brincar de Domme também, virando Switcher para isso.

Fomos comer alguma coisa, e no meio do caminho ela comentou que tinham moteis legais por ali. Não sei se me assustei ou se achei de novo que ela estava querendo dizer: Ó, sou a senhora dos moteis e dos Tops e Bottoms.

Ela me explicou que a bengala era por um erro de cirurgia, e ela teria que passar o resto da vida com essa bengala. O quê, na minha opinião, deixava ela mais elegante a misteriosa, apesar de ser toda sorridente e alegre, o que me confundia, e me agradava. Ah, se ela usasse um sobretudo...

Nos despedimos com um beijo no rosto, ela apertando meus cabelos, como quem quisesse puxar...


Eu tinha hora pra voltar pra casa. "Era só um sábado de prova, mãe".


II

Agora ela estava hospedando meu Amo em São Paulo, para que nos víssemos pela segunda vez em... 5 meses. E com ela é tudo aqui e agora,vamos enlouquecer e brincar de roleta russa porque simplesmente deu vontade. Ok. Meu Amo queria que nos encontrássemos. Na Galeria do Rock, 17h da tarde? Moro na zona sul, não chego a tempo, isso se eu souber chegar. Mudaram de planos e fomos ao shopping mais perto da minha casa.

"Fala pra mãe que to indo no cinema com a amiga tal".

Obviamente cheguei primeiro que eles, encontrei ela primeiro e não pude esconder minha feicidade de vê-la outra vez. Ele estava em alguma das lojas, e parecia finalmente humanizado naquele shopping, depois de eu tê-lo encontrado uma só vez na Pinacoteca, que me fez acreditar o tempo todo que eu estava em outra dimensão.

Programação: cinema. quando estávamos esperando dar o horário, com pipoca comprada, meu pai liga ameaçando caso eu não volte pra casa naquele instante. Resumindo, não voltei. Não poderia deixar a chance de vê-los novamente porque papai mandou. E eles muito me apoiaram nisso.

Vimos o filme mais chato que eu me recordo de ter visto no cinema, em que o Brad Pitt é um retardado musculoso e morre em cinco minutos. Meu Amo não queria a Nice do meu lado de jeito nenhum, então ele ficou no entre nós duas. Fiquei chateada, não tinha nada demais. Até porque também não me agradou que ELE ficasse ao lado dela.

Saímos tarde do cinema. Não chegariam a tempo no metrô pra voltar pra casa da Nice. Mal ligo o celular e tem quinhentas ligações perdidas dos meus pais. Agora que não atendi no cinema, não vou atender de jeito nenhum.

Pegamos um ônibus pra Kennedy. Hotel? Não, a gente sabia que não daria certo. Motel. "Um quarto pra três é o dobro do preço". Ok. A Nice com um ar todo relaxado, de quem não estava nem aí para nada, praticamente dormindo no sofá da recepção, meu Amo em outra dimensão. Meldels, será que só eu estou preocupada que não temos lugar pra dormir hoje? Que a minha solução é voltar pra casa e tomar a surra prometida?

Achamos um quarto, finalmente. Beliches nos dois cantos e uma cama de casal no meio. Mal entramos e Ele quis ir tomar banho, me mandou ir junto. A Nice se deitou numa das beliches e por ali ficou. Fomos ao banho.

Primeiro ele. Lembro que me perguntei como ele tomava banho sozinho se eu tinha que ficar segurando o cabelo dele para não molhar. E depois lavar seus pés por muito tempo, o que nunca mudou.

Meu banho. Ele não me deixou fazer nada. Me lavou numa força como quem lavava uma cadela mal criada que estava fugindo da água. Esfregou até minha língua. Lavou minha buceta que já estava enxarcada, lavou meu cu também,lavou minhas orelhas. Eu mesma não me daria um banho tão bem dado.

Mal terminou e me tirou do chuveiro, me segurando, abriu a porta do banho e disse: "olha Nice!". Eu na mesma hora respondi "Não, por favor não!" Odeio ser observada, não gosto.

Então ele fechou a porta e me empurrou para a parede distante do chuveiro, e começou a me fistar. Eu não podia tirar as mãos da parede, eu não podia fechar as pernas, eu não podia fazer barulho. Eu só podia comprimir minha buceta em volta dos dedos dele e gozar, mas o nervosismo não me deixava,imaginava que a curiosidade sapeca da Nice logo abriria aquela porta.

Eu me virava pra um lado, ele me encarava, se eu virasse pro outro, ele me encarava... Nunca me senti tão friamente observada. Ele quebrou qualquer noção de privacidade ou liberdade que eu achava que tinha, que era de pelo menos olhar pra onde eu quero. Assim, entregue, eu só gozei, e gozei...

Depois que eu desisti de virar o rosto pra outro lado, sabendo que ele ia continuar me encarando, ele parou. Parou de me fistar, me abriu e me comeu por trás. De um jeito que eu nunca tinha provado. Não era a primeira vez que eu tinha feito sexo anal, mas nunca tinha feito com tanta força, tão violentamente. Não segurei a voz, e gemi o mais alto que pude.

Ele me lavou de novo, com mais cuidado dessa vez, se lavou sozinho, e saímos do banho.

Parecia que a Nice estava dormindo. Ele se secou, e enquanto isso eu brincava com a faixa que ele usava no cabelo. Pelo menos eu podia fazer isso agora, muito mais do que pude na Pinacoteca. Ele me colocou a faixa como uma venda, o que a Nice elogiou pela praticidade, pois estava na verdade bem acordada.

Me colocou em cima dele e eu pude beijá-lo. Com a mais sedenta vontade do mundo, sem hora pra acabar, sem pais ligando, sem mentira temporária. Fico ali em cima brincando com ele, sentindo o falo dele e querendo que me penetrasse... Não me importa se a Nice está assistindo, porque eu não sei realmente se está assistindo, estou vendada.

Sinto a mão dele, grande e forte, no meu seio direito. Não demora, ouço algumas frases e uma mão, pequena, fria e delicada, no meu seio esquerdo. Era a mão dela. Sinto a sua unha pintada de preto me apertando, desço a minha mão até seu braço, só para te alisar e dizer que sim, eu quero isso.

Pois eu queria isso desde a vez que nos encontramos no shopping, depois do encontro do metrô, quando ela me deu a mão no shopping, quando ela me colocou uma coleira -  e este foi o ato mais abusado de todos - e me fez andar com ela pelo shopping. Não era um colarzinho ou uma correntinha, era uma COLEIRA. E eu não sabia onde enfiar a cara. Depois ela tirou, mas seus olhos esverdiavam brilho quando me viu com ela.

De mãos dadas também fomos ao banheiro, e eu conhecendo bem aquele shopping onde eu almoçava praticamente todos os dias, tentava nos mandar sempre pros lugares menos visitados pelo meu chefe ou colegas de trabalho. Só porque eu sabia que ele me perguntaria que direitos eu tinha de andar de mãos dadas com ela. Outros tempos.

O mais divertido dessas idas a banheiros femininos é que pode-se fazer uma orgia lá dentro, mas ninguém vai ligar se forem 15 de uma vez pra lá. Afinal, o que elas vão fazer? São mulheres, então vão trocar a maquiagem. Entramos no banheiro com várias cabines. Entramos na mesma cabine e fechamos a porta.

Assim que fechei a porta nos beijamos. Um beijo quente, forte, e delicado. Boca de mulher. O beijo feminino é muito diferente. É estranho e muito interessante sentir os lábios, a língua de uma mulher, as suas unhas apertando minha cintura, decidindo se iam pros meus seios ou pra minha buceta, quente. É estranho porque sou uma mulher, é interessante porque ela é uma mulher.

Ela desceu. Abriu minha calça, e com a cara mais safada do mundo ela me chupou. Me sinto também incomodada com sexo oral. Por que tenho que me entregar, tenho que me deixar ter prazer por outra pessoa, por outra língua, a língua dela. Mas ali, visto que eu tinha feito tudo que não imaginava e que não sairia destrancando aquela porta enquanto ela não terminasse. Eu deixei, e relaxei...

Sua língua era realmente delicada. Delicada na minha boca, delicada dentro de mim, ia devagar, procurando, provocando... Fazendo massagem. Eu sentia cada passo por que a lingua dela estava mais fria e mais estável que o meu corpo.

Eu queria, mas estava estremamente tímida com ela. E não queria ser atrevida como ela foi comigo, então, quando ela se levantou, dizendo que eu tinha uma buceta muito linda, eu pedi: Deixa eu te agradecer...

Entre as fofoquinhas fora daquela cabine, com o tempo se passando, eu abri a calça jeans dela, tirei sua calcinha e pude sentir seus gosto, seus claros e poucos pelos pubianos no meu rosto enquanto minha língua tenta encontrar seu lugar e penetrar. Ela segura minha cabeça, com as duas mãos, enquanto faço isso. Apenas apoia, não me empurra ou puxa. E isso basta para me deixar com mais tesão, querendo deitá-la numa cama para te descobrir inteira.

Quando terminei, fui direto aos seus seios, apertá-los para te dizer a intensidade do meu tesão, e ela quis ver os meus, que eu mostrei e ela beijou, depois de elogiar meu sutiã. Aquilo não poderia ser mais feminino, achei graça.

Saímos gargalhando daquele banheiro, com todas nos olhando, e a mulher da limpeza querendo até perseguir de longe, então fizemos questão de dar as mãos, e recostei no seu peito enquanto descíamos a escada rolante.

Sua mão, tão delicada quanto a sua língua, está nos meus seios agora, nesse quarto de hotel... E Aquele momento específico, de ter a mão do Dono e a dela nos meus seios, foi o momento de mais tesão que eu me lembro de ter tido. Porque não era só tesão, era prazer, desejo,vontade, calma, euforia, sendo negados e ultrapassados ao mesmo tempo.

Eu pude beijá-la. Até onde ele sabia, pela primeira vez. Ela está agora deitada entre as minhas pernas, eu por cima, tentando devolver-lhe a delicadeza dos seus lábios, quando ela sussurra no meu ouvido: Saudade de vc, minha cadelinha. Estremeceram minhas pernas e braços que estavam por cima de dela, rezando para que ele não tivesse escutado e tentando te passar um olhar de susto para que não repetisse isso. Mas ela repetiu a noite inteira...

Ele a virou para o outro lado da cama, e me deixou beijá-la, descer até seus seios, que antes eu só tinha sentido com as mãos, me deixou sentir seu gosto, outra vez. Assim como eu tinha desejado, com ela, numa cama, ele me deixou te descobrir inteira.

Enquanto eu a chupava, Ele me comia, eu não parava de tremer... Queria ver o rosto dela, ver a sua cara de prazer, coloquei um, dois dedos na buceta dela e sentia muito bem ela contraindo...Coloquei três, com muito cuidado, e depois força, quando senti seu gozo vindo, forte, abundante na minha mão... Não me lembro de tê-lo sentido com a língua, depois. Sei que abaixei minha cabeça no seu corpo e gozei, gozei muito no pau dele, demoradamente... O que eu desejei muito e por muito tempo, desejei uma vida inteira...

Ele não poderia fazer o mesmo. Não assim. então comeu meu cu com a mesma força de antes, e eu vinha beijá-la e com isso disse, ainda arrependida de falar, mas querendo devolver: Também senti sua falta, minha Dona... Então senti quente e longo o gozo do meu Dono... Meu Dono era ele, nós sabíamos disso.

Ele a convidou para fazer algo que me deixou mais incomodada do que me assitir tomando banho. Ela submissamente aceitou e foi sentir o gosto dele em mim,lamber o gozo que ele deixou escorrendo no meu cu... Desejei que ela descesse sua lingua e penetrasse ela na minha buceta, que queria mais e mais... Mas ela não era Domme. Aquele dia no shopping ela brincou de Domme. E agora, na frente Dele, jamais faria o que quisesse.

Nos ajoelhamos em frente a cama, uma do lado da outra, e abaixamos pra esperar o cinto. Não senti muito daquele cinto porque estava em outra dimensão, porque eu finalmente consegui me concentrar no olhar dele e ela me encarava e sorria, eu queria beijá-la enquanto fosse surrada por ele, sentir de novo a mesma sensação que senti com as duas mãos nos meus seios, e seu olhar talvez me dissesse o mesmo...

Só me lembro de ligações impertinentes depois disso. Ligações que eu não atendi. Dormimos nas mesmas posições em que estavamos no cinema, ele não me deixava do lado dela. Acordei com ele dizendo: "Bom dia, cadelinha", algo que eu quero me lembrar enquanto eu viver. Era um sonho aquela manhã. Um sonho que virou um pesadelo, que não deve ser descrito aqui.

Um dia triste em que eles voltaram pra casa e eu voltei pra minha. Todo mundo vivo, e nenhuma surra.


III

Estou na santa Cruz, de novo. Esperando-a outra vez. Era mais uma prova de sábado de manhã. Tínhamos objetivos claros.

Comemos, e ela queria ligar e acordar seu sub que gostava de chamar de meu irmão. Feito isso e depois de muito passear, nos voltamos para a estação de onibus da sua casa, e ainda viajamos mais, para reservar um motel. O motel que ela fez questão de dizer que levava seu sub. Sim, ela era a "Ó, sou senhora dos subs e dos moteis". Eu sabia.

Claro que eu já tava toda intimidada com essa loucura dela e intromissão e foi ali que eu descobri que dela pode-se esperar qualquer coisa, e naquele dia também comecei a temer a estadia do meu Amo aquela vez na casa dela.

Entramos na recepção, cheia de casais convencionais, e a recepcionista, uma senhora, encarando meu RG e perguntando quantos anos eu tinha. 18. Podem subir.

Havia um X no quarto, correntes na cama, e um outro movel que nao usamos.

Ela se sentou,mandou que eu tirasse suas botas, e beijasse seus pés, ela me colocava seus dedos na boca, não me agradei muito disso. Tirei sua roupa e, sozinha, chupei ela quanto tempo quisesse... Apertei seus seios com vontade, eu não queria ser dominada por ela, justamente porque não acreditava em sua dominação. então eu sempre devolvia a força.

Não acreditei ser dominada ali, estava gostando, estava me excitando, mas era tudo uma fantasia. Ela não era minha dona, E eu não era sua sub. Mas estávamos servindo um à outra.

Quando ela tirou minha roupa, antes de descobrir por si, eu lhe sussurrei, "eu vim sem calcinha, para você, por que sabia que estaríamos aqui, só não sabia como".

Ela me despiu e começou a me masturbar, com as mãos. Com uma ela me penetrava e com outra ela me estimulava, um jeito que eu desconhecia. E que era delicioso... Meus sentidos sumiram naquele instante. E quando isso acontece normalmente tem que repetir o que me dizem, porque eu nunca respondo. Por isso, ela me colocou no X.

Comigo de costas, ela me masturbava novamente, mas só me penetrava. Assim, de perna aberta, eu desejava que ela me fistasse, mais tarde decobri que ela mesma não gostava de receber fisting. Talvez por isso não tenha feito. Tirou os dedos de dentro de mim e os levou a minha boca... Era a prmeira vez que eu estava provando meu proprio gosto. E como senti tesão nisso quando, em seguida, ela me beijou, sedenta...

Pegou o cinto que ela guardava numa bolsa, dizendo ser do meu irmão - sub dela - e me surrou com ele, eu amarrada no X, com os sentidos apagados... Ela tomava cuidado para não me bater com a fivela do sinto, que eu queria muito sentir... Parou tudo e disse: eu tenho que tirar uma foto disso.

Sei que ela subiu na cama para tirar minha foto. Ela não me tirou do X, só me colocou virada para frente. Mas não demorou a me soltar. Não tirou nenhuma foto do meu rosto, claro.

Me soltou e voltamos pra cama. Ficamos tanto tempo nos observando, passeando as mãos nos cabelos uma da outra. Sentia, claro, falta Dele ali, mas era tão intenso que não me deixava peças pra mover no jogo. Eu estava gostando, e não podia esconder. Nem fiz questão de esconder.

Dias de prova eram assim, eu tinha que voltar pra casa. A propria ida para aquele motel já tinha derrubado minha mentira, por isso eu já não me importava mais. Estávamos indo embora.

Ela deixou a porta aberta, e foi, falando alto, andando toda autoritária, como se tivesse acabado de comprovar algo ou quisesse comprovar, olhou para o cara que estava no corredor e riu, quando ele olhou para a porta do nosso quarto eu estava saindo, e ele ficou de queixo caído. Era assim, extraterrestre, duas mulheres num quarto de motel.

Desci as escadas rindo da cara dele e continuei a rir dos casais que faziam checkout na recepção. A senhora da recepção me olhou como quem oferece ajuda para fugir dali. Eu com o maior sorriso do mundo.